Arrumando o lugar
"O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." (Jo 3:8)
É dificil sentir este sopro, ou se permitir ir com Ele?
Hoje não sei para onde vou, mas sei que vou, com Ele, não sei se este texto será um texto que edificará alguém, mas como sinto necessidade de expressar o que sinto hoje, assim o faço, justo aqui, sem muitas ideias prontas - hoje, não as tenho, apenas necessito sentir a corrente de ar, o sopro dEle passando por mim, limpando-me e renovando-me, o coração e o entendimento.
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem." (Rm 7:18)
Sinto-me marcado hoje, de certa forma pela carne que me habita, por todos os desejos impuros que nascem dessa natureza, e dentro deste contraste que me toma, sofro. Não por fazer o que pedia a carne em mim - isso não faço, mas por desejar faze-lo. Sim, o desejo vive, embora o mover do Espírito o cale, e junto com ele, cala-se a carne. Calou-se a carne, ficou o sofrer.
Sementes dignas de arrependimento? É provável, é possível... (hoje não indago o outro, hoje apenas provoco-me respostas que não tenho - ainda)
Arrepender-se é seguir outro caminho, é estar ciente de que aquele caminho não é certo e que é necessário mudar a rota, no caso, buscar o caminho da cruz, onde todo fardo cai e todo pecado é limpo.
Mas, e quando a carne continua a falar? Não nos arrependemos verdadeiramente? Ou é necessário nos arrependermos todos os dias?
Acho que devemos chegar a cruz todos os dias, nos arrependermos todos os dias, sentirmos o sopro do Espírito todos os dias, até que Ele venha. Não seria este o sentido da vigilância? O vigiar e orar, tão falado por tantos?
Hoje o sopro do Espírito passou por meu coração, mostrou-me o que eu há dias tenho pedido (o que em mim é necessário mudar), e no fundo, me entristeci por alguns momentos. O sopro vem de onde não sabemos e vai para onde não somos capazes de discernir. Ele não precisa nos dar explicações, Ele é. E neste sentido deu-me o que pedi, não da forma como eu queria, mas da forma como foi necessário que eu visse e percebesse o quanto sou pequeno e o quanto Ele me ama e me convida a santidade.
E como é bom ser pequeno diante dEle. Eu e minhas dores, Vaidade? Concupiscência? Fraqueza? Um pouco de ambos.
É a vaidade que doi quando a mudannça bate na porta e causa dor. Toda mudança doi, todo movimento pede esforço. Ele está batendo, e eu, dizendo lá de dentro: Entra Mestre, estou arrumando o lugar.
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." (Ap 3:20)
Paz do Senhor!
Wilsius Norte.
Agora com mais vagar estive a dar uma volta pelo seu blog, e gosteie queria pedir à minha irmã a autoruzação para colucar no caminho da verdade esta postagem, arrumamdo o lugar, respeitarei o autor e fica um link para seu blog.
ResponderExcluirNote: não sou poeta apenas escrevo uns versos, não me ageito nos poemas mudos.
Áh! obrigado por add ao caminho da verdade.
Vi fotos de corrida no seu blog. A irmã participa em Corridas? É que sou atleta também, e gosto de correr.
Uma semana abençoada.
António